Férias por uns poucos dias!

Grato aos que leem e acompanham os conteúdos deste blog.
Estarei de volta em 11/07.

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Cuidado com a Telefônica (atual Vivo)!

Incompetência, para dizer o mínimo, da Vivo. É assim que a empresa quer manter os seus clientes?? Eis a história.

Cliente dessa empresa há muitos anos, cancelei uma das linhas telefônicas que utilizo em 22/09/2011 (tenho o no. de protocolo etc.)
Surpreendido, recebi, cerca de 8 meses depois, uma cobrança de R$ 168,28 (que não procede, de forma nenhuma), vencida em 12/06/2012.
Em contato com os horríveis call-centers da Vivo, eles alegam que foi pedido cancelamento temporário, o que lhes dá o direito de voltar a cobrar.
A cada telefonema para eles, gasto (e já são pelo menos 3 vezes) de 60 a 90 min, conversando com “robôs” que transferem a ligação de um para outro; aí repito toda a história, eles “encaminham” para análise, dizem que vão analisar o áudio etc., e retornam depois de alguns dias dando o “veredicto”.
Entre todos esses telefonemas, somente uma atendente tinha todo o histórico (desde 22/09) e reconheceu o erro, sendo que os outros tem informações apenas parciais.
Contudo, a citada atendente (tenho o número de protocolo) “encaminhou” para outro colega, dizendo que ele iria resolver o problema de uma vez por todas. Este porém só tinha dados parciais no "seu sistema", mas fez uma comunicação para re-análise "com todo o histórico" (segundo ele). Ocorre que a consistência do processo evaporou-se nos contatos seguintes, com novos atendentes que só tinham partes da história.

Concluindo: cada atendente tem "o seu sistema" e todos os sistemas são diferentes entre si!! Entenderam?

Dessa forma, eles estão completamente perdidos, com células de atendimento sem nenhuma integração de sistemas, com dados parciais apenas, desatualizados e com atendentes sem nenhuma qualificação, meros repetidores de frases do script!
E o que é mais preocupante: percebo uma certa "ânsia por faturamento", ou seja, pelo modo como a coisa anda nessa conversas, dá a nítida impressão de que esses atendentes são "motivados" a escolher, nas suas telas de sistema, opções que na verdade o cliente não fez!!

Mais sobre o racha abissal no PT

Em 01/06, falamos: "Começa a se desenhar a possibilidade de um racha abissal no PT...". Vejo que os contornos disso vão ficando mais nítidos.
De fato:

1) descontrole e insucesso econômico;

2) resultados eleitorais insatisfatórios para as prefeituras;

3) lambanças crescentes do companheiro, que acha que tudo pode e, cada vez mais, acredita ser um "gênio político" (como muito bem retrata o jornalista Elio Gaspari, na FSP de hoje);

Tudo isso provavelmente fará com que a companheira não tenha outra saída a não ser romper com o companheiro. Dois PTs poderão surgir daí, já para as eleições de 2014, um mais comprometido (ou menos descomprometido) com a ética, e um outro, mais do fisiologismo.

A cultura do conformismo

Ainda sobre o maior problema brasileiro (o de mentalidade), vemos que ele não se compõe apenas de "esperteza", "mau-caratismo", e outros já mencionados aqui.

Temos também em nosso DNA o componente do conformismo.

Falando sobre os resultados pífios da Rio+20, o jornalista Fernando Rodrigues (FSP de 20/06) aponta esse problema de maneira precisa. Destaco a seguir dois trechos do seu artigo:

“O ministro Gilberto Carvalho, que tem sala dentro do Palácio do Planalto, completou: ‘Não era a intenção de o Brasil assumir um papel de vanguarda isolada’ ".

"Com essas potencialidades e a abdicação de liderar um processo de maneira mais arrojada, o Brasil volta à sua vocação histórica há vários séculos. Somos novamente o país do futuro. O título do documento ajuda. É 'O futuro que queremos'. Poderia ser, como na anedota ouvida no Riocentro, "O passado que sempre tivemos‘ “.

Riso descabido....

Afinal, estão eles rindo do quê? 

As próximas semanas podem ser críticas. E pode não dar mais tempo de evitar sérias consequências!

Na verdade, tudo que o Governo tenta fazer agora, a toque de caixa, e de modo atabalhoado, deveria ter sido feito há muito, muito tempo atrás, por governos anteriores inclusive. 

Vamos lá: 1) desoneração e descomplicação tributária de fato (a máquina do governo só conhece a ânsia arrecadadora); 2) desburocratização nos três Poderes (nos últimos 50 anos, somente o competente Hélio Beltrão começou a fazer alguma coisa, para logo cair no esquecimento); 3) reestruturação do sistema financeiro, eliminando o curto-prazismo e o rentismo de um mercado repleto de assimetrias e que nunca teve alternativas de longo prazo; 4) planejamento nacional, pela determinação,  coordenação e sustentação (em conjunto com empresários, consumidores, entidades civis etc.) de planos de investimentos setoriais, visando a diferenciação e o aumento da competitividade do país (como vários países asiáticos fizeram ao longo dos últimos 30 anos).

Nada disso foi feito e as próximas gerações de brasileiros poderão sentir os graves efeitos dessa omissão. É preciso que o imediatismo, a improvisação e a encenação sejam eliminadas da Política e até mesmo do DNA brasileiro!

(acima título de matéria sobre investimento público no Estadão de hoje)

A ilusão da escolha....

Entre os excelentes infográficos que figuram no site Frugal Dad, figura este ao lado, mostrando a chamada "ilusão da escolha", que mostra como o controle da media norte-americana se concentrou na mão de muito poucos, nos últimos 30 anos: de 50 companhias em 1983 para apenas 6 em 2011.

Ou seja, apenas 6 gigantes (GE, NewsCorp, Disney, Viacom, TW e CBS) controlavam no ano passado 90% de tudo o que o público daquele país lia, assistia ou ouvia. Tempos de uma "democracia" pós-moderna!

Modificações ocorreram desde 2011 (a GE saiu do setor etc.), mas nada que mudasse o "cheiro da brilhantina".

Aqui no Brasil, a diferença é que esse poder sempre foi concentrado!

O alerta de Martin Wolf....

Em recente artigo publicado no Financial Times (e traduzido pelo jornal Valor, 07/06), Martin Wolf não deixa por menos, dizendo: "Até agora, nunca havia realmente compreendido de que forma algo como a década 30 pôde ocorrer. Agora, compreendo. Tudo o que se precisa são economias frágeis, um regime monetário rígido, intensos debates sobre o que deve ser feito, uma crença generalizada de que medidas que provoquem sofrimento são positivas, políticos míopes e uma incapacidade de cooperar e de antecipar-se aos eventos. Talvez, o pânico desapareça. Mas as atuais taxas requeridas pelos investidores comprando bônus indicam pesada aversão a riscos. As autoridades devem eliminar esse pânico, e não atiçá-lo".

Moeda de troca....

No mundo em crise, mais e mais, os investimentos estrangeiros, ou as parcerias comerciais, trarão, como moeda de troca, a absorção de contingentes cada vez maiores de empregados em risco (ou mesmo desempregados) nos países de origem. Hoje a Espanha, amanhã ....a China. (acima, matéria a respeito no ESP de hoje)

"Mais" que nada...um samba como esse tão legal....

Mais que nada, o problema brasileiro é de mentalidade. Não é só a "esperteza", o "mau-caratismo", mas a "obtusidade" e a mais completa falta de objetividade, desde os altos escalões. Em um exemplo, os relatores de processos no STJ não raro retratam seu voto em nada mais nada menos que 1.000 páginas! 

Em um mundo cada vez mais complexo, competitivo e já com 7 bilhões de habitantes, essa mentalidade custará muito caro aos brasileiros! (ao lado, artigo sobre a burocracia no ESP de hoje).

Detalhes e razões afloram....

Lambanças continuam a emergir...."Espertezas" dos controlados e controles ineficazes dos controladores!

Retrato do Brasil!

(FSP de 07/06/2012)

Mais lambanças...

Conforme falamos em postagens anteriores, mais e mais lambanças vão vir à tona nestes meses. Isso envolve tanto empresas do Setor Privado, como também o Poder Público, sendo o Congresso a origem mais frequente.

(ao lado matéria do Estadão, 05/06/2012)

Um racha abissal no PT!

Começa a se desenhar a possibilidade de um racha abissal no PT. Uma sucessão de revelações nada lisonjeiras, a perda de controle na CPI do Cachoeira e, mais à frente, descontrole e insucesso econômico, bem como resultados eleitorais insatisfatórios para as prefeituras, farão com que a companheira não tenha outra saída senão romper com o companheiro, até por conta de um mínimo de compromisso com a ética. Dois PTs poderão surgir daí. (acima, sugestiva matéria no Estadão de hoje)

As consequências da improvisação!

Enquanto a gestão política, econômica e social do país, pelos três Poderes, vai de improvisação em improvisação, de "puxadinho" em "puxadinho", de negociata em negociata, no mundo se processa uma gigantesca revolução tecnológica, com a força de mil tsunamis!! A automação não está para brincadeira, avançando inclusive no comércio e nos serviços! (acima, matéria do Valor de hoje)

Prevejo que, em uma década (2022/2023), teremos problemas de emprego hoje inimagináveis, no mundo todo inclusive. Enquanto isso, aqui nas terras tupuniquins, o balcão dos baixos interesses e das conveniências caminha a pleno vapor! 

O preço desse "jeitinho irresponsável de ser" fica cada vez mais nítido!