Como usuário e desenvolvedor na plataforma Microsoft, há mais de 20 anos, venho colecionando crescentes problemas ao utilizar os produtos da empresa.
Mas a gota d´água foi essa ridícula "atualização" do Windows 7, disponibilizada em 10/04, que prejudicou um grande número de empresas em todo o país.
E não adianta a Microsoft argumentar que o release não causou danos físicos aos computadores, pois a questão não é essa. É sim o tempo perdido, a incerteza sobre o que podia acontecer e sobre o que fazer, a necessidade de postergar trabalhos e cancelar compromissos etc. etc.: no meu caso, dois dias de trabalho perdidos por toda uma equipe.
E agora Microsoft? Como vai reparar isso?
Quanto a Bill Gates, melhor faria se, em vez de suas patéticas incursões por áreas onde nada entende (projetos sociais, benemerências e por aí afora) — que, diga-se, só servem para massagear o seu pequeno ego — melhorasse, em muito, os produtos e serviços a seus clientes!! Coisa que, por sinal, seu preposto Balmer não vem conseguindo.
É isso, Bill Gates: em vez de fazer falsa benemerência, aplique os seus recursos para evitar que sua empresa faça essas monumentais lambanças, aproveitando também, entre muitas outras coisas, para reduzir os seus, por vezes absurdos, preços aos usuários e desenvolvedores!! Isso sim seria contribuir socialmente!
É
Falô!!!!
ResponderExcluirNinguém o obrigou a usar windows, isso foi escolha sua. Linux está ai, gratuito, pra quem interessar.
ResponderExcluirMac!
ResponderExcluirEsclareço que a mudança de plataforma (Linux ou outra) não é simples, pois a da Microsoft é muito disseminada no mundo todo, e particularmente a mais comum entre os clientes para os quais presto serviços.
ResponderExcluirEsclareço que a Fundação deve estar fazendo um trabalho meritório e minha crítica foi injusta nesse ponto (motivada talvez, mas de forma injustificada, pela minha "ira" em vir "pagando o pato" nestes últimos 10 anos, como explico a seguir). É preciso revelar o "outro lado", o da Microsoft na relação com seus clientes: a "atualização" do Windows é apenas a ponta de um enorme iceberg, que precisa ser mais conhecido, de maus serviços da empresa, especialmente, como disse acima, nos últimos 10 anos (trabalho há cerca de 20 como usuário e desenvolvedor de software na plataforma da empresa): para dizer o mínimo, produtos lançados e descontinuados, helps confusos, mudanças intempestivas, política inflexível, "paredes no atendimento", preços ascendentes (coisas talvez difíceis de explicar aos não técnicos da área). Tenho uma pequena empresa de desenvolvimento de software (voltado para inteligência) e sou obrigado a conviver, além do "custo Brasil" (na forma de uma absurda carga tributária), com o "custo Microsoft", cada vez mais relevante. A Microsoft é quase um monopólio (meus clientes usam a plataforma) que usa e abusa dessa condição: em termos mundiais, se transformou em um verdadeiro aparelho de Estado, muito poderoso, e no qual o cliente, especialmente o pequeno, não tem nenhuma importância ou influência. Então, vejo que a empresa Microsoft, exatamente por ter influência mundial, não poderia onerar os seus usuários e clientes da forma que descrevi acima, numa relação de poder (e financeira) totalmente assimétrica. Essa postura tem duas decorrências principais: a) disseminar sua ineficiência (e o automático repasse de seus preços) ao longo de toda a cadeia de TI (e isso tem um impacto econômico imenso, dificultando inclusive o crescimento e a geração de novos empregos, especialmente pelas pequenas empresas como a minha); b) gerar funding para o seu acionista principal investir em filantropia, de uma forma que vejo como indevida e injusta, dado o que expliquei acima: corresponde a "vestir um santo desvestindo o outro" ou, em outras palavras, equivale a "fazer justiça" (na Etiópia, por exemplo) com funding proveniente de uma "injustiça", na lida com seus usuários e clientes, em escala mundial. Qual é a coerência disso? Esse é o ponto para reflexão.
ResponderExcluirCelso, você está coberto de razão! Gostaria (de verdade) que existisse alternativa para a Micro$oft! Não adianta vir dizer: Linux, Mac ou outra qualquer. A maioria de nossos clientes, se não todos, usam MS. Isso não dá prá mudar e nem exigir que eles mudem.
ResponderExcluirÉ verdade, é uma enrascada, meus clientes na maior são grandes. Quero ver ir lá e convencê-los a mudar. Gostei do Micro$oft! E ainda percebo um viés na opinião mais pública: o erro, o problema, o ônus é dos outros, e não da MS!(rs)
ResponderExcluirQuem usa Windows merece isso. Com tantas alternativas melhores as pessoas ainda ficam dando murro em ponta de faca com essa porcaria de SO. Incrível.
ResponderExcluirE dizer "meus clientes usam Windows" não é desculpa. Façam uma alternativa web based. Se não for possível... Mudem de clientes. Enquanto tiver gente dando suporte e escrevendo software para o Windows essa praga não desaparece.
ResponderExcluirEsclareço, de fato não é desculpa. É causa, motivo.
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