sexta-feira, 20 de abril de 2012

Uma confirmação?


 Sem a pretensão de ser um Nostradamus, mas em 15/12/2011, fiz uma previsão: a partir de 21/03 ou 22/03/2012, e por umas 2 semanas, deve começar (ou ficar mais nítida) uma certa perturbação nas riquezas do Brasil: capacidade de exportação, capacidade de investir, arrecadação, poder aquisitivo da população etc.).

Entre vários outros, os dois artigos acima, de 07/04 e 16/04, confirmam isso.

Mendonça de Barros (16/04) fala: "Depois de algumas semanas de certa calmaria, a flutuação violenta dos preços dos ativos negociados pelo mundo afora voltou à ordem do dia. Por exemplo, a Bovespa caiu 1,2% na segunda passada, 1,9% na terça, 0,7% na quarta. para subir 2,9% no dia seguinte e quase 2% na sexta (no momento em que escrevia esta coluna). Esse mesmo vai e vem ocorre nas bolsas americanas, nos mercados de câmbio e nos negócios com títulos de renda fixa nos quatro cantos do mundo.
Confesso que nunca vivi um período de irracionalidade tão grande. E uso o termo irracionalidade aqui para descrever a falta de sintonia entre o comportamento dos mercados e o que acontece de fato nas principais economias do mundo".

No outro artigo (Estadão, 07/04), os autores assinalam: "Até muito pouco tempo, a apreciação cambial parecia ser, na visão dos economistas próximos ao governo, a grande, se não a única, responsável pelas dificuldades da indústria e pelo que apressadamente e sem maior critério se identifica como um processo de desindustrialização. Mais recentemente, mesmo esses economistas passaram a reconhecer a existência de outros fatores, de natureza estrutural, que contribuiriam para o fraco desempenho da indústria nos mercados doméstico e externo. Haveria problemas de competitividade, fragilidades intra e intersetoriais de diversas ordens, problemas sistêmicos, como o alto custo tributário — reconhecido pela própria presidente. Finalmente, o tema da baixa e pouco dinâmica produtividade da indústria reapareceu nos debates".

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