Sem a pretensão de ser um Nostradamus, mas em 15/12/2011, fiz uma previsão: a partir de 21/03 ou 22/03/2012, e por umas 2 semanas, deve começar (ou ficar mais nítida) uma certa perturbação nas riquezas do Brasil: capacidade de exportação, capacidade de investir, arrecadação, poder aquisitivo da população etc.).
Entre vários outros, os dois artigos acima, de 07/04 e 16/04, confirmam isso.
Mendonça de Barros (16/04) fala: "Depois de algumas
semanas de certa calmaria, a
flutuação violenta dos preços dos
ativos negociados pelo mundo afora voltou à ordem do dia. Por
exemplo, a Bovespa caiu 1,2% na
segunda passada, 1,9% na terça, 0,7%
na quarta. para subir 2,9% no dia
seguinte e quase 2% na sexta (no
momento em que escrevia esta
coluna). Esse mesmo vai e vem ocorre nas
bolsas americanas, nos mercados
de câmbio e nos negócios com
títulos de renda fixa nos quatro
cantos do mundo.
Confesso que nunca
vivi um período de
irracionalidade tão grande. E uso o termo
irracionalidade aqui para descrever
a falta de sintonia entre o
comportamento dos mercados e o que
acontece de fato nas principais
economias do mundo".
No outro artigo (Estadão, 07/04), os autores assinalam: "Até muito pouco
tempo, a apreciação cambial
parecia ser, na visão dos economistas
próximos ao governo, a grande, se não a
única, responsável pelas dificuldades da
indústria e pelo que apressadamente e sem
maior critério se identifica como um
processo de desindustrialização. Mais recentemente, mesmo esses
economistas passaram a reconhecer a
existência de outros fatores, de natureza
estrutural, que contribuiriam para o fraco desempenho da indústria nos mercados
doméstico e externo. Haveria
problemas de competitividade, fragilidades
intra e intersetoriais de diversas
ordens, problemas sistêmicos, como o alto
custo tributário — reconhecido
pela própria presidente. Finalmente, o tema da baixa e
pouco dinâmica produtividade
da indústria reapareceu nos debates".